quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Jardineiro2(2)

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Reflexão- "Um olhar sobre o universo, e a terra um planeta muito especial"

Com tanta coisa para pensar, aposto que a questão da preservação do planeta, acaba nem passando pela cabeça da maioria das pessoas. É uma pena pois vivemos num planeta lindo, e temos a sorte de termos paisagens maravilhosas e o dever moral de a preservar.
O homem devia só gastar os recursos naturais, não pondo em risco a sua capacidade de renovação, viver em equilibrio e proteger o futuro das novas gerações. Eliminar o possivel as emissões de gases e os niveis de dioxido de carbono, poupar no consumo de água, e cuidar da devastação das nossas florestas.
Preservar este planeta muito especial, enfim o único com as condições necessárias para o ser humano habitar.

Reflexão-"Co-incineração em souselas e Outão, e a exportação de resíduos toxicos"

Outão e Souselas, são as melhores unidades cimenteiras em Portugal, foram certificadas de acordo com as normas e encontram-se em condições tecnológicas de incorporar os melhores procedimentos no processo de co-incineração no nosso País. Os procedimentos da co-incineração podem ser realizados em fornos de unidades cimenteiras pois são os que estão mais adaptados á destruição de resíduos devido ás altas temperaturas do forno. E as razões que levam a optar pelas cimenteiras é porque têm menores impactos na tóxidade humana dos poluentes produzidos e no aquecimento global, e para um decrescimo no efeito de estufa. Na exportação dos residuos para Espanha talvez as vantagens sejam as cimenteiras Espanholas poderem competir em custos com as cimenteiras Portuguesas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Verbete


“ VERBETE DE PALAVRA INVENTADA”
(Portanto não dicionarizada, nem mesmo conhecida por qualquer falante


IGORA – Beleza feminina, nome de animal, carroça.






IGORA “IGORA” adj. 1.Beleza, “ a Lurdes tem uma igora fora do normal é muito mais bonita que a irmã.”; 2. Nome de animal, “o meu cão chama-se Igora.”; 3. Carroça,” vou levar a igora cheia de pedras.”; Do latim Igorum.








Reflexão- O realismo

O realismo foi um termo usado para referir a têndencia que em meados do séc.xIx, se manifesta na arte e na literatura por oposição ao romantismo. Ao contrário do individualismo emocional e da exacerbação dos sentidos vinculado pelo romantismo, os artistas da época, estavam mais interessados em mostrar as realidades da vida moderna através das suas obras. O papel dos artistas em vez de revelarem o sonho e o idealismo, passaram a revelar os acontecimentos vulgares a vida e as pessoas simples, sobretudo a classe operaria. Neste meu trabalho falei de Gustave Courbet, que foi o primeiro pintor a praticar deliberadamente a arte realista retratando pessoas normais em cenas diárias de vida.

O Realismo


O REALISMO

O Realismo surge no século xIx em reacção ao romantismo, e desenvolve-se baseado na observação da realidade na razão e na ciência. É um movimento artístico que surge em França e cuja a influência se estendeu a inúmeros países europeus. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, sendo também objecto de acção contra o capitalismo progressivamente mais dominador.
Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do realismo denota-se a reacção contra as excentricidades românticas e contra as falsas idealizações da paixão amorosa, bem como um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. Á passagem do romantismo para o realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objectivo.










Gustave Courbet
Courbet foi o primeiro pintor a praticar deliberadamente a arte realista. Esta grande tela possui varias características realistas como o uso suave das cores, a luz parcial, a tentativa de retratar pessoas normais de classe baixa e mais importante, a tentativa de manter o quadro mais real o possível sendo o inverso da arte idealista que é cheia de grandezas e nobres. Quadros como este chocaram o público e a crítica com a rude franqueza dos seus retratos de operários e camponeses em cenas da vida diária. Como se pode observar, Courbet pintava com tanta precisão que muitas de suas obras foram consideradas como protesto social.

Gustave Courbet (Ornans, 10 de Junho de 1819La-Tour-de-Peilz, 31 de Dezembro de 1877) foi um pintor anarquista francês pertencente à escola realista. Foi acima de tudo um pintor de paisagens campestres e marítimas onde o romantismo e idealização da altura são substituídos por uma representação da realidade fruto de observação directa. Esta busca da verdade é transposta para a tela em pinceladas espontâneas que não deixam de lado os aspectos menos estéticos do que é observado.
Courbet nasceu numa família de proprietários de terra de Besançon, na França. Depois de frequentar um colégio na mesma cidade, começou a ter aulas de pintura e iniciou seus estudos de direito em Paris. Finalmente decidiu estudar desenho e pintura por iniciativa própria, copiando os grandes mestres no Louvre, principalmente Hals e Velásquez. Suas primeiras obras foram uma série de auto-retratos. Em 1844 expôs pela primeira vez no Salão de Paris e dois anos mais tarde apresentou os quadros Enterro em Ornans e O Ateliê do Artista, que lhe custaram críticas severas e a recusa do Salão de Paris devido aos seus temas demasiadamente prosaicos. Courbet não se deu por vencido e construiu um pavilhão perto do Salão, onde expôs quarenta e quatro de suas obras, que chamou de realista, fundando assim esse movimento.
O público não viu com satisfação essa nova estética das classes trabalhadoras. Courbet, enquanto isso, se reunia para compartilhar opiniões com seus amigos, entre eles o pintor e notável teórico anarquista Proudhon, o escritor Baudelaire e o irónico caricaturista Daumier.
Já se discutiu muito sobre os motivos que teriam levado Courbet a escolher os trabalhadores como tema. De fato, os homens de seus quadros não expressam nenhuma emoção e mais parecem parte de uma paisagem do que seus personagens. Courbet se manteve, nesta etapa realista, muito longe do colorismo romântico, aproximando-se, em compensação, do realismo tenebroso espanhol do barroco, com uma profusão de pretos, ocres e marrons, banhados por uma pátina cinza. Comprova-se isto no seu quadro mais importante, O Ateliê do Artista (1855), em que manifestou sua desaprovação em relação à sociedade.
Por volta de 1850, o realismo de Courbet foi se apagando e deu lugar a uma pintura de formas voluptuosas e conteúdo erótico, de figuras femininas no estilo de Ingres, mas mais descarnadas. A elas seguiu-se uma série de naturezas-mortas, quadros de caça e paisagens marinhas que confirmaram sua capacidade criativa e técnica impecável. Por volta de 1870, Courbet foi acusado de ter destruído uma coluna da praça Vendôme, o que levou o pintor a se mudar para Viena. Em Paris, suas obras foram rejeitadas, e o ateliê do artista foi leiloado para pagar a restauração da coluna.

Mulheres peneirando trigo, Nus. De Belas-Artes — Nantes

Auto-retrato com cão, Nus. Do Petit Palais — Paris

Jo, a bela irlandesa, Nus. Nacional — Estocolmo

O sono, Mus. do Petit Palais — Paris

Reflexão-Singularidades de uma rapariga loira

Na interpretação do texto de Eça de Queiroz sobre as "singularidades de uma rapariga loira" falei sobre "Luisa", uma rapariga na casa dos 20 anos de natureza débil, aguada e nula, aparentemente dócil e sem vontade própria. Neste conto não faltam peripécias a "Luisa". Ela envolve-se em város desaparecimentos, rouba e vai ser apanhada pelo noivo, que a abandona não porque a deixou de amar mas porque ficou desiludido com o seu carácter e a sua desonestidade. Gostei da interpretação do texto, da honestidade de Macário e do seu comportamento. Apesar de ter ficado abstrato e de beiços brancos, recuperou-se e partiu nessa mesma tarde para a sua terra.